A indústria da lingerie está sempre preocupada com atributos como conforto e leveza. Então ela jamais se interessaria por tecidos pesados como o jeans, certo? ERRADO. Na luta pela inovação dentro de um mercado competitivo, vale tudo para cair nas graças do consumidor – vale até recorrer ao valor afetivo do jeans, item essencial em qualquer guardo roupa.
Desde que foi fabricado pela primeira vez, em 1972, o jeans passou por diversas transformações. Já foi usado como uniformes de operários em mineradoras, já foi associado à rebeldia e à cultura jovem para em seguida se converter numa unanimidade: pessoas de qualquer idade, gênero ou condição social, já tiveram ou um dia terão alguma peça de roupa em jeans. E por que não uma lingerie jeans?
Foi essa a pergunta que muitas grifes começaram a se fazer nos últimos anos, e depois dos biquínis e maiôs, foi a vez da lingerie: dos corpetes estruturados à dupla de calcinha com sutiã, as referências ao “jeanswear” viraram apostas no catálogo de várias marcas femininas.
O segredo do sucesso dessa fórmula é adaptar os recursos disponíveis para criar o efeito visado sem abrir mão da maleabilidade e do bom caimento.
Se existe uma lição que a indústria da lingerie pode aprender com o universo jeans é a façanha de permanecer jovem e desejado, recriando-se a cada coleção 😉
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